quinta-feira, junho 29, 2006

esta não resisti..........................


Prepare-lhe um agrado

Faça de forma que o jantar esteja pronto a tempo e horas.Prepare as coisas com tempo, se possível na noite anterior,de molde a que uma deliciosa refeição o aguarde quando chegar do trabalho.Desta maneira faz-lhe saber que está sempre a pensar nelee que cuida das suas necessidades e apetites.
A maior parte dos homens têm fome quando voltam para casa
e a prespectiva de uma boa refeição (principalmente o seu prato favorito)contribui para o agradável bom entendimento e calor do lar.

Esteja pronta
Tire quinze minutos da lida da casa para repousar
para estar descontraída e com ar repousado quando ele voltar.
Ele passou todo o dia na companhia de gente
sobrecarregada e preocupada com o trabalho.
Seja desejável e um pouco mais interessante que estes últimos.
O seu dia de trabalho deve ser recompensado com um acolhimento alegre
e um dos seus deveres é proporcionar-lhe o bem-estar.

Nada de desordem
Faça uma última vistoria por todas as peças da casa
antes de o seu marido entrar.
Verifique e ordene os livros escolares, os brinquedos, os papeis, etc. e
passe um paninho de chiffon pelos móveis para lhes limpar o pó.
Durante os meses mais frios do ano
Não se esqueça de preparar e acender um bom fogo no fogão da sala,
ao pé do qual ele possa descontrair-se.
O seu marido terá a sensação de ter chegado a um porto de abrigo
e de ordem e isso lhe devolverá o prazer de dever cumprido o que a deixará feliz.
Enfim, tratar do conforto do seu marido dar-lhe-à
uma imensa satisfação pessoal e será uma esposa plenamente realizada.

Reduza o ruído ao mínimo
Logo que ele chegue, desligue a máquina de lavar, de secar ou o aspirador.Encorage oa crianças a ficar calmas.
Aparente ficar feliz de o ver.
Acolha-o com um sorriso radiante e
mostre-lhe, com evidente sinceridade, o desejo de lhe agradar.

Ouça-o
É possivel que tenha imensas coisas importantes para lhe dizer,
mas a sua chegada a casa não é o momento oportuno.
Deixe-o falar primeiro e faça-lhe entender que
os seus assuntos são mais importantes que os seus.
Faça de forma que ele perceba que a noite lhe pertence
e que ele é o verdadeiro chefe de famíla e dono
e senhor de tudo o que está para dentro da porta de entrada do vosso lar.


G-O-S-T-A-R-A-M?

in wwww.blogdasabedoria.blogspot.com

segunda-feira, junho 26, 2006

Klimt


Eu gosto da pintura, não gosto do filme! ainda que dormitando, o que vi...adormeceu-me.
E, aí estão os gostos a funcionar. Eheheh

sexta-feira, junho 16, 2006

as gemenianas



Como se vestem:Mutáveis como o Ar, as geminianas precisam de roupas que vistam bem em qualquer ocasião. Estão sempre indo a lugares diferentes no mesmo dia e na mesma noite. Pelo menos prometem que vão...
Roupas versáteis, que podem ser vestidas de várias maneiras, que mudam de cara com a simples troca de um acessório. Superposições, peças double-face, que podem ser usadas pelo avesso dando impressão de ser outra roupa. Enfim, um armário bem variado, com tênis, sapatos, botas de montaria, camisetas, vestidos de noite e até algumas peças masculinas, para um visual ligeiramente andrógeno que elas adoram. São apaixonadas por acessórios e bijuterias e seguem fielmente a moda. Gostam de experimentar novos estilos e de mudar sempre. Tudo faz sua cabeça, desde que não marque muito.
Ela se cansa facilmente das coisas e não saberia o que fazer se tivesse que sair algumas vezes com o mesmo layout. Dona de uma invejável agenda social, a geminana é convidada para os mais diversos programas. Precisa de uma moda ágil que lhe permita ser todas e sempre uma nova a cada novo momento. Por isso é capaz de vestir um "tubo" com tênis à tarde e, à noite, improvisar um realce chiquérrimo, com meias de seda coloridas, saltos e blazer.

sexta-feira, junho 09, 2006

Metade

Metade

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é o silêncio.

Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço e a outra metade é o que calo.

Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste com o convívio comigo mesmo e se torne mais suportável.
Que o espelho reflicta em meu rosto o doce sorriso que me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba,

e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a plateia e a outra metade a canção.

E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metada…também.


Oswaldo Montenegro


Lindo Airam, obrigada!




terça-feira, junho 06, 2006

Fidelidade


Queridas deusas e deuses,

Aqui vai um tema para debatermos....

Ao contrário das tradições, a fidelidade ainda é o que era: nunca existiu. Um vínculo amoroso não pressupõe uma relação de castidade com a vida e, mesmo que não pequemos por actos, pecamos seguramente, por pensamentos e omissões. (...)

Quando alguém entra na nossa vida nunca mais sai, nem com "ordem de despejo". E se à primeira vista, existirá, por fora, para cada um de nós, uma relação monogâmica, por dentro, convivemos com todas as pessoas com quem tenhamos tido uma relação (mesmo que imaginária). (...)

Num sentido fundamentalista, a fidelidade é estranha à natureza humana. Os apelos de uma nova relação fazem-se de desejo, mas também de curiosidade e de esperança. Umas vezes, «atropelam-se»; noutras vivem em harmonia. (...)

Não desistirmos de uma pessoa apesar da pluralidade de relações com que tenhamos crescido, não nos transforma numa espécie em vias de extinção, até porque «saltarmos» de relação em relação pode significar, implicitamente, que a pessoa com que nos imaginamos não existe, senão nos nossos sonhos, como espelho mágico de nós próprios.

Amar não é pecado. O amor é ao contrário do Grilo Falante de Pinóquio (recomenda-se que vivamos primeiro e pensemos depois) e, surpreenderia até o espelho da madrasta de Branca de Neve, nos seus melhores dias, porque (sem perguntarmos) nos revela mais bonitos do que, alguma vez, nos ousámos imaginar.


Quando se ama não é para sempre.....mas para além de sempre. Para além de sempre talvez fique a eternidade, que será uma espécie de lugar que nos transforma nos protagonistas do presente de quem amamos (...).

Um grande amor não nos empurra para uma relação de castidade para com a vida, mas transforma a pessoa de quem gostamos num «sol portátil» que nos ilumina e nos acalenta. Em verdade, talvez nunca sejamos fieis a uma pessoa mas a um grande amor por ela. Ser-se fiel ao amor não nos empurra para uma insubmissão canina, mas para contradições lúcidas que estimulem as nossas convicções e que encontrem, no olhar de alguém, a sua liberdade.

(Apanhar sol por dentro - Eduardo Sá em "A vida não se aprende nos livros")