sábado, junho 23, 2007

josé eduardo agualusa

Deslumbrada descubro josé eduardo agualusa.
Na gare oriente, passeio os olhos pelos livros expostos e vem a voz da borboleta à memória : " não conheces agualusa? um fascinio!"
A capa do livro não é sugestiva, a fotografia do autor é o muito :).
Demasiado cansada para escolher mais , decido. Entrada no pendular, sento-me e abro o livro. Penso: " sempre me entretenho com qualquer coisa..."
Ah, as pesonagens envolvem-me, fascinam-me, sinto o cheiro de Africa, o calor, ouço a música, sorrio-me ,emociono-me. Já é VNG, que chatice....logo agora! De madrugada, continuo fascinada entrando na vida de Faustino Manso, da Laurentina e das demais personagens,entretanto tornadas minha amigas!

domingo, junho 10, 2007

Somerset Maugham



William Somerset Maugham,nasceu em Paris, em 1874, e faleceu em Nice, em 1965. Entre as suas obras mais conhecidas, destacam-se Servidão Humana e O Fio da Navalha .
E, meu companheiro de viagem durante seis horas de avião.
Entre a terra e o céu fui lendo o seu romance " o véu pintado" e aqui fica parte de um diálogo:
" - sabe,minha filha,ninguem consegue encontrar a paz nem no trabalho nem no prazer, seja no mundo lá fora seja num convento, apenas na alma de cada um"

segunda-feira, junho 04, 2007

Casualidade

Por casualidade, ou não, chegou até mim este
poema de uma jovem revelação, que partilho
agora com todos. Obrigada CR.



Casualidade

Por feitiços de mar que o Tempo enfeita,
Um acaso, lugar ou pensamento…
Pinceladas de cor que a tela aceita,
Ou poesia em sossego de momento.

Da rocha austera… o céu sem finitude,
Um apego de Sol que o corpo enlaça,
Em marés da mais gasta inquietude
Por maresias de fel e de graça.

De arte… deste mar… faz-se o encanto…!
Em areias de paz que eu mesma canto,
Rasgos de um deus só meu, sempre sem fim…

Vi corar o horizonte quando em vez…
Na vergonha da sua pequenez,
No bulir deste mar, só para mim…

Rita Sá Ferreira
Maio 2007