Fica aqui um pensamento que partilho convosco.
Até breve
Inês
Viver é uma arte. A arte reside não nas experiências de vida- não nas notas- mas na forma como as harmonizamos. Do mesmo modo que na música, a arte de criar a harmonia está na pausa, no intervalo entre as experiências. É nesses tempos de repouso que nasce uma nova vida. Aqueles preciosos momentos entre os tempos, depois de uma experiência acabar e antes que outra comece, não têm preço, porque sem eles a vida não teria objectivo, harmonia, melodia, alegria ou ritmo. Seria mais semelhante ao irritante som de uma corneta ou à sirene dum carro de polícia.
In "A alegria de viver", de Stanislau Kennedy
In "A alegria de viver", de Stanislau Kennedy
3 comentários:
gostei muito do teu regresso.já tinha saudades.
E...da frase,também.
No filme " Vitus" um Avô ensina a um neto, de uma forma belíssima, que quando não se sabe o que fazer, se deve largar TUDO o que se gosta e parar, para os assuntos se resolverem por si, para a mente serenar e poder haver uma decisão.
Simbólicamente, lança o chapéu para a outra margem do rio......
Há uma similitude com a frase postada....É lindo, mas dificil,não?
parar...sim é preciso...dar pausa soa melhor , não parece tão estático , muito pelo contrario...talvez uma dinamica que não se vê e só se sente
é sem duvida uma grande conquista
É o que, em termos "científicos", se chama de fase de assimilação e integração das experiências vividas, portanto, como diz e muito bem a Papoila, é uma fase bem (pro)activa. E, sem querer ser possidónia (o que não devo estar a conseguir), em termos mais "coloquiais" será o fechar dum ciclo e o inciar dum novo.
E é bom quando se regressa, não é Inês?
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