quinta-feira, julho 10, 2008

o tempo para

O tempo parava, por vezes o tempo parava. Era quando não existia nada. Como naquele dia em que olhava para o céu azul intenso, sentado no chão de cimento aquecido pelo sol e comia uma ameixa quente. Tinha os apontamentos de estudo sobre os joelhos. E, olhava para o ceu azul intenso. Havia um silêncio total. Os pássaros não cantavam, não se ouviam vozes saídas de casa. Era só ele, ali, sozinho, a olhar o céu azul intenso.E, descobriu: o tempo parava, por vezes o tempo parava.....e, então não existia nada, só ele, parado, a olhar o céu azul intenso.....à espera, somente que o tempo andasse.

2 comentários:

verde disse...

que lindo. volto a dizer, tu, Maria, escreves mesmo bem...

Anónimo disse...

De regresso às visitas às Deusas, faço minhas as palavras de Verde.

Maria: por que não partilhas mais essas tuas reflexões/prosa/poesia?

Iemanjá