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Divaga
o olhar
a mão que toca o mundo.
Descansa permitindo-se ser
Permeando-se no universo numa intrincada teia de luzes.
Encontrando o tudo e o nada.
Divaga
Procurando agora o sentido
aqui.
No Espaço.
Nas quatro dimensões.
O sentido
não o último ,mas o que intermedeia a vida e a morte.
Efémeros sentidos.
Prazer de ser.
Imensa mistura de terra e céu.
Aqui simplesmente aspiro Ser
Maria Teresa Mota in "Por menor que eu seja"
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