Há filmes e filmes.
Este tocou-me profundamente. Como eu vi? uma história profunda de amor e solidariedade. Como um realizador,neste caso ,uma realizadora, pode colocar o espectador a sentir-se estupido quando entende que os seus probleminhas são imensos ( quando são infimos). A sentir-se um ser egoista por falta de intervenção social. Mas, simultaneamente, a entender a dinamica da vida:uma teia com momentos horríveis e outros sublimes.
E,confesso,como romantica que não consigo deixar de ser ( pese embora todo o esforço),o enternecimento e o acreditar que o amor (homem /mulher ) pode existir e curar feridas profundas.
Ah... e tem grandes e sublimes planos, fazendo-me recordar Bergman.
É belo e profundo. Gostei.
5 comentários:
também vi o filme !
Os silêncios realçavam cada palavra.
São os nossos olhares e disponibilidades que apontam as emoções do Gosto/aversão .
Nesse dia estavas permeável a mensagem, ou o olhar da realizadora estava mais perto da nossa sensibilidade.
Durante o filme fui confrontada com julgamentos que como a grande maioria das vezes resultam sem fundamento e completamente despropositados....
Mensagem para mim :acolha mais e julgue menos.
Consegui perceber que as diferentes dores proporcionam leituras tão particulares como é o ser humano não na sua essência mas nas miríades de caras que temos e onde nos vamos revelando , as vezes com agrado outras vezes com rejeição mas não deixam de ser lados de nós, que ao serem acolhidos deixam de ter importância!
que seja!
Airam
Estes comentários despertam a minha curiosidade...
E levam-me a pensar que a «onda» deste blog é precisamente o «que seja!», o acolhimento(gostei da palavra!).
Eu gosto de, e quero, ter essa postura. No entanto, confesso que às vezes dou comigo a pensar se tanta «abertura» não fará desaparecer o meu eu na imensidão do Universo...
Também Vos acontece?
Iemanjá
Não, Iemanjá, não acontece! Muito pelo contrário: encontramos o nosso verdadeiro eu ao colocarmo-nos numa posição de aceitação do outro, porque é ao verificarmos as diferenças que aprendemos a descobrir o nosso eu. É um desafio!É viver em harmonia sem expecativas angustiantes.
E, entenda-se, que aceitar a diferença é muito mais que descobrirmo-nos a nós próprios.
também vi o filme . Recomendo . Tenho ódio a filmes comerciais e recebo a contento filmes com um pouco mais de sumo. Neste espantou-me a forma como representam o lado oculto de cada um .
Iemanjá! no limite, quando julgas que te perdes encontra o imenso que somos todos.Os nossos "eus" são talvez roupagens que ao desnudarmos revelam o que de verdadeiro existe e nunca mais nos sentimos sós.
Airam
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