Eis-me em plena silly season, a saber apreciar o dolce fare niente! ( quem me viu, maria).
O ritmo do corpo ( como diz airam), induzido pelos felinos que me vieram ensinar.
Acordar sem horas. Insónias sem zangas, que já não o são, por serem aceites.
O ouvir com espanto um homem sábio, que ouve provocações,como se não o fossem.
Reencontrar o gosto das músicas esquecidas. Vêr filmes idiotas.
Arrumar armários, para organizar o espírito.
Interessante....esta experiência aportada pela silly season, permitida pela doçura de telefonemas de vozes queridas que me dizem que eu existo e pela presença de quem,como eu, vai curando feridas.
2 comentários:
E que bom ler estas palavras, Maria!
Que boa imagem dão de Ti !!...
Afinal a «silly season» não é tão silly... e é bom estarmos «com-nosco», oferecer-nos o Tempo.
Bom Tempo para quem nos lê!!
Iemanjá
Tenho vivido a sensação que descreve. Arrumar papéis, recordações, objectos e similares ajuda-nos a integrar o ocorrido, a aceitar o que se passou e não pode ser mudado e a ter vontade de modificar o que o pode ser. Para mim que sempre vi a silly season como se de uma praga se tratasse, vejo agora que há aspectos interessantes neste mês esquecido. Deve ser da idade...
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