quarta-feira, dezembro 28, 2005

as deusas gostam deste escultor

Carlos Marques (1948)Modelo feminino (Prova de Agregação), 1986Gesso131 x 53 x 38 cmN.º Inv. 99.3.101

Nasce em Coimbra, a 8 de Abril de 1948. Vive no Porto desde os 13 anos. Frequenta o Curso de Pintura da Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, concluindo a Secção preparatória para os cursos de Pintura e Escultura das Escolas Superiores de Belas Artes em 1967. Em 1967/68 obtém uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1973, parte para Milão para estudar no Instituto Técnico Internazionalle Arte Calzaturiera Ars’ Utoria, design de calçado. Concluído este curso, ingressa na ESBAP, no Curso Complementar de Escultura que conclui em 1975. Assistente de Escultura desde 1977, presta provas para Professor Agregado em 1986, data a partir da qual é 1º Assistente. O Modelo Feminino constitui a prova de Modelo Vivo apresentado no concurso de agregação. Em 1987 é membro do Conselho Directivo da ESBAP, sendo dois anos mais tarde co-fundador da Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos (ESAD). Desde 1978 tem vindo a realizar cenografias para vários programas da RTP. Em 1984 foi-lhe atribuído pela Sociedade Nacional de Belas Artes o Prémio Anual de Investigação Escultura 83. Expõe individualmente desde 1982. Professor Associado da FBAUP desde 2000.

Da autoria de C.M. -escultor e poeta

A C.M. , que escreveu este texto para as deusas e criou o seu símbolo, o nosso muito obrigada.


"Nós, laços,nós como amarra e nós como definição de grupo.
Laços como ataduras e laços como os afectivos.
Entrelaçamentos, envolvimentos, amarrações, contactos feitos durante a direcção de um percurso ou percursos; simbolizam o momento da união, da junção, da aproximação dos diversos vetores que, em algum ponto ou momento, se cruzam, se olham, se compreendem.
É o lugar que define o núcleo do encontro e do conhecimento partilhado; da comunhão de vários percursos, saberes e sensibilidades.
É o ponto de tangencia que define e potencia o entendimento"

bolas!

bolas!

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Para o principe fotografo


Parabens ao príncipe fotografo. Obrigada por ter nascido e nos presentear com a sua companhia,sensibilidade,amizade e carinho.

Tome lá uma fotografia tirada por si. Merece-a.

Um grande beijo de Parabens

terça-feira, dezembro 20, 2005

eu gosto deste poema!


MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS nasceu no dia 9 de Agosto de 1923 em Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudou música com o compositor Fernando Lopes Graça.

Poeta português da escola Surrealista, encontra-se em 1947 com André Breton, facto determinante no desenvolvimento de seu trabalho literário. Ainda nesse ano participa com Alexandre O'Neill, António Pedro etc., do Grupo Surrealista de Lisboa. Por não concordar com a linha ideológica do grupo, afasta-se de maneira polémica e funda o "Grupo Surrealista Dissidente".
Representante do Surrealismo português, Mário Cesariny, no início de sua produção literária, mostra-se influenciado por Cesário Verde e pelo Futurismo de Álvaro de Campos.


poema

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

segunda-feira, dezembro 19, 2005

teste

Saudação ás Deusas
eng ingnorante q teve de recorrer a uma adv para acertar com as tecnologias
castanha

sábado, dezembro 17, 2005

Obrigada, Maria

O que seria de nós, pobre deusas, sem este blog fantástico??

Helo! Finaly at blogdeusas

Olá Marias

Finalmente entrei nesta coisa que desde já considero ser uma ideia excelente da deusa M. B. Parabéns!

Sinto muito não poder participar no debate do filme... até que estou com pica para o ir ver. Ainda cá está? Eu e a lenita já tentamos ir vê-lo mas como não sabíamos onde estava o filme.... resolvemos ir jantar à Rota das Índias. Foi glorioso e aprendi já algumas coisa sobre a concepção Ayuverdica com a deusa Henena que está a fazer um curso de massagem....e preparem-se pois ... daqui a algum tempo vamos passar a venerar as suas mãos :))) !
beijos para todas, e até amanhã ao nosso lanchinho natalício
Rmaria

quinta-feira, dezembro 15, 2005

substitui a ines por pura ignorância....Sorry

está difícil esta coisa do blog, agora que entrei verifico que ocupo o lugar da Inês , Maria socorro!

transida de frio, o meu comentário

O realizador chama-se Kim Ki-duK.

O filme fascinou-me pela fotografia e realização.
Mas, doeu-me, um pouco, pela visão do realizador em relação à Mulher.
Mulher objecto. Antigo modelo fotográfico. A figura masculina, plena de virilidade ( a força certeira posta no ferro 3) , ainda que marginal à actual forma social, mas carente de "família"( a tradição, o convencional) vem SALVAR a Mulher objecto ( sem força estrutural que lhe permita a libertação).
A Mulher a necessitar de um novo ( marginal,viril) principe encantado, não montado num cavalo, mas montado num ferro 3, para se salvar da opressão?
De novo, um amor submisso, em que a Mulher se limita a seguir o seu cavaleiro andante?
Será isso amor?
As bolas ficaram perdidas ou antes foram certeiras ? foi acaso acertarem na mulher e não no homem?
Teremos um realizador com um esplendor fotográfico e cénico, mas, no entanto machista ( num machismo primário?
Maria

"Ferro 3" - Comentários

"Ferro 3" é o título de um filme que fui vêr no sábado passado ao cinema "Passos Manuel" e que recomendo vivamente. O realizador é o mesmo do filme "Primavera, Verão, Outuno, Inverno, Primavera" (penso que é Sul-coreano, mas não me recordo do nome).

Comentário:

O personagem principal decide viver de uma forma desenquadrada, penetrando espaços físicos/casas, e penetrando também os seres que as habitam. Em algumas casas, apenas se dá uma espécie de empréstimo, sem conhecimento, nem consentimento dos donos. Dorme, come, usa o espaço e em troca deixa tudo arrumado, lava a roupa e vai embora. Mas a vida sempre tem preparadas surpresas! Em algumas casas (pessoas?) os desafios são maiores, pelo contacto dos seres que as habitam. Tocou-me o tipo de relação que estabelece entre as duas personagens principais (homem/mulher) e uma casa tradicional (pela forma assim me pareceu). Será que o autor quis evidênciar equilíbrios e formas de ser/estar que se prendem com uma cultura, um passado que se perdeu no advento da ocidentalização mas que algumas pessoas ainda cultivam? Sente-se uma quietude interna na casa e nas pessoas que a habitam. A recuperação deste equílibrio passa por algo da tradição. Algo que se prende ao momento passado mas não limitador da inovação....

Tocou-me ainda o próprio facto da personagem principal nunca falar, e os discursos do filme serem muito reduzidos tendo por isso apostado na imagem, que por outro lado se prende com o quotidiano. Que magia criou o autor para nos prender?

Dentro das surpresas da vida, o personagem encontra o amor, a violência.....

Perante o amor a postura é de uma perfeita comunicação sem a palavra, a não exigência de coisa alguma a fruição do momento e a total compreensão do outro.

Tudo se passa no aqui e agora das casas "assaltadas" e simultaneamente num outro espaço.

A violência surge dos outros para o protagonista (polícia) e do protagonista para os outros. Quando em vários acessos de violência por parte do guarda prisional a resposta é um semi-sorriso e uma perfeita serenidade, estamos perante um personagem cuja liberdade é intocável (tal como Jesus Cristo?). Quando a personagem responde violentamente, servirá esta forma para o situar na dimensão onde a maioria dos humanos vive? Independentemente da conotação moral das acções, a violência faz parte do humano, existe em todos nós. Albergamos dentro de nós TUDO.

No final do filme a triologia amorosa reflete a falência de muitos mitos ligados ao amor, às relações, aos compromissos, enfim.....

Queria só referenciar a frase que encerra o filme, algo que nos situa entre a existência de dimensões várias, sonho/realidade onde acaba e onde começa? São inquietações e questões que me coloco há muito tempo, inclinando-me neste momento, tal como o autor do filme a acreditar que vivemos em várias dimensões. O acesso dá-se quando não se procura nada, só de frui o que se nos apresenta e estamos libertos para vivenciar. Quando despimos os conceitos, os pre-conceitos e fruimos não só com os 5 sentidos mas com outros instrumento que também dispomos.

Falemos menos e comuniquemos mais em "silêncio" e sobretudo vivamos - significando isto, aceder, tocar, abrir. Deixemo-nos tocar...

E as bolas perdidas. O que quererão dizer?

Airam

terça-feira, dezembro 13, 2005

Consegui!

Será que é desta que consigo entrar? Esta coisa do Blog é muito gira pelo que vamos aver se é desta. 123 experiência....

lindo

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Homenagem ao fotografo SP

Aqui fica a minha homenagem ao fotografo SP pela sua sensibilidade

um bom filme para rever

Este fim de semana vi um filme que hà muito tinha vontade de ver.
Estava com medo pois não estava na minha melhor forma emocional e achava que ia ser um a violência. No entanto e por insistência da minha companhia acabei por o ver e achei fantástico.

Pappilon

Adorei a força que aquele homem transmite e a grande lição de aproveitar a vida que é sem dúvida uma grande dádiva

beijinhos da Papoila

sexta-feira, dezembro 09, 2005

uma musica que nos une

Olá
Que bom
Não percebo nada desta tecnologia
mas viva....que bom ...que cumplicidade
De Mariazinha passamos a Marias, mas é bom quando se tem ao lado mulheres tão fantásticas para partilhar a vida.
Beijos a todas

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Mau, mau, Maria,

Bem queria "rejoindre" you no blog, mas parece estar difícil.
Ainda por cima estou a usurpar o teu nome. Vais ter que me explicar como é que isto se faz.
Beijo

caminhada pela serra

Quem gosta de caminhar, pelos trilhos desta Serra, até as pernas doerem,os sorrisos se abrirem e apetecer voar? quem?

mulheres

mulheres
Mulheres, percorrendo o caminho do reencontro consigo próprias. Preenchendo os buracos e vazios de anos e anos de desencontros. Valorosas. Rindo quando as lágrimas caem pelo rosto. Andando. Amando, sofrendo, reconstituindo-se. Amparando-se nas horas de solidão.São as deusas, que têm como único lema : " que seja"! a aceitação da vida e das coisas.Benvidas! este é o vosso canto!Escrevam, partilhem. É todo vosso, para o que quiserem.Maria